Até o mês de agosto, o Martagão Gesteira estará em campanha para angariar recursos para a realização de novos transplantes de medula óssea (TMO). Por meio do McDia Feliz 2025, os recursos arrecadados com a venda de tíquetes antecipados serão revertidos, na Bahia, para o programa de TMO do hospital filantrópico.

“Há anos, o Instituto Ronald McDonalds tem ajudado o Martagão nessa empreitada de criação e manutenção desse importante programa, que beneficia crianças e adolescentes de todo o estado. Em mais um ano, todo recurso obtido com a venda dos tíquetes e do Big Mac no Dia D será revertido para ajudar o hospital que é referência em pediatria”, destaca a diretora de captação de recursos do Martagão, Lareyne Almeida.

O Dia D será realizado em 23 de agosto, mas os tíquetes, que custam R$ 20, já podem ser adquiridos na Loja Social do Martagão, no próprio hospital, ou na unidade temporária do Shopping Paralela. Podem ser adquiridos também por meio da central de relacionamento (71) 3032-3773/ 981462315 (WhatsApp) ou pelo site do Instituto Ronald McDonald’s: https://bit.ly/McDiaFelizMartagao2025. Contato para vendas corporativas por meio do telefone (71) 3023-3808. No Dia D, os tíquetes podem ser trocados por um Big Mac.
Tratamento – O diretor médico do Martagão, Ian Simões, explica que o transplante de medula óssea realizado no Martagão representa um marco na terapia direcionada para o câncer infantil. “Ele possibilita acesso a terapias mais avançadas no tratamento do câncer. Antes do Martagão realizar o transplante de medula, os pacientes e suas famílias precisavam se deslocar para centros transplantadores no Sul e Sudeste do país e isso gerava, além do desconforto, um sofrimento adicional a um tratamento que já é bastante penoso para essas famílias”.
Segundo Simões, em média, uma criança que será submetida a um transplante de medula precisa ficar num regime de internamento hospitalar por cerca de seis meses, entre idas e vindas. “Estamos falando de um ambiente externo, fora do seio familiar. Realmente, gera um componente de sofrimento adicional. Então, quando o hospital se propõe a fazer o transplante de medula óssea permite que os oncologistas lancem mão de tratamentos mais avançados no combate ao câncer”.
Na Bahia, o transplante de medula óssea já era realizado por outras unidades de saúde, mas somente em casos a partir dos 14 anos. O Martagão foi pioneiro na realização deste tipo de procedimento pelo SUS, na faixa pediátrica. De 2020, quando o programa foi criado, até agora, já foram feitos mais de 30 transplantes. “O hospital continuar realizando o transplante de medula é crucial para a manutenção de tratamentos dos diversos cânceres infantis, além de possibilitar um acolhimento e um tratamento integral a essas crianças e também a essas famílias que já sofrem no processo de doença e sofrem consternadas com um dos seus entes familiares adoecidos”, acrescenta o médico.