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Cirurgia robótica para tratamento do câncer de pulmão reduz riscos e acelera recuperação

Diagnóstico precoce da doença é decisivo para aumentar as chances de sucesso do tratamento

Sem tosse persistente, falta de ar ou dor no peito, a auditora de contas públicas, Renilda Brito Santos (53), descobriu um câncer de pulmão por acaso. O diagnóstico precoce de um adenocarcinoma, no início deste ano, mudou sua rotina e a levou à cirurgia robótica, procedimento minimamente invasivo que garantiu não apenas a remoção do tumor, mas também uma recuperação rápida e menos dolorosa.

“Não tive nenhum sintoma. Foi durante um acompanhamento para hipersensibilidade alérgica que os médicos perceberam uma alteração e recomendaram a biópsia”, contou Renilda. O exame revelou o tumor maligno e a necessidade imediata da cirurgia. O procedimento, realizado pelo cirurgião torácico Pedro Leite no Hospital Mater Dei Salvador (HMDS), foi um sucesso. “Graças a Deus e à competência da equipe, passei bem pela cirurgia e sigo agora em tratamento complementar com quimioterapia e medicação oral”, detalhou a paciente.

A técnica utilizada no caso de Renilda envolve o uso de um robô que amplia a visão do cirurgião e permite movimentos mais precisos. Isso reduz riscos, sangramento, tempo de internação e acelera a recuperação. “Na cirurgia torácica robótica, temos uma visão tridimensional e instrumentos que reproduzem com extrema precisão os movimentos das mãos do cirurgião”, explicou o cirurgião torácico Pedro Leite, diretor do Núcleo de Cirurgia Torácica do Instituto Brasileiro de Cirurgia Robótica (IBCR).

“Isso significa menos dor para o paciente, incisões menores e maior preservação da função pulmonar. É um avanço que já está transformando o tratamento do câncer de pulmão no Brasil e, na Bahia, não tem sido diferente”, completou o especialista.

Diagnóstico precoce – De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de pulmão é o tipo mais letal entre os tumores malignos no Brasil, responsável por cerca de 30 mil mortes por ano. Os sintomas costumam aparecer tardiamente, o que dificulta o tratamento em estágios iniciais.

O diagnóstico precoce faz toda a diferença. “Quando identificamos o tumor em fase inicial, as chances de cura podem superar 80%. Por isso, exames de rotina e acompanhamento médico contínuo são fundamentais, especialmente em pessoas com fatores de risco”, destacou Leite.

Tratamento multidisciplinar – Além da cirurgia, o tratamento do câncer de pulmão exige acompanhamento contínuo de especialistas de diferentes áreas. Pneumologistas, oncologistas, cirurgiões torácicos e radioterapeutas costumam atuar em conjunto.

“A abordagem integrada é importante. No Hospital Mater Dei, o paciente é acompanhado por uma equipe multidisciplinar, o que garante segurança em todas as etapas, do diagnóstico ao tratamento complementar”, comentou Pedro Leite.

Renilda é acompanhada por oncologistas do HMDS, já realizou duas sessões de quimioterapia e seguirá com medicação oral por três anos. A rotina de cuidados é parte essencial para reduzir o risco de recidiva.

Histórias como a de Renilda evidenciam a importância do acesso a tecnologias de ponta aliadas ao cuidado humano. Para ela, o acolhimento na unidade hospitalar foi tão marcante quanto a cirurgia em si. “Desde os médicos até a equipe de limpeza, todos me trataram com humanidade, carinho e competência. Isso quebrou o estigma que eu tinha de hospital e me fez enxergar o tratamento com mais leveza”, relatou a paciente.

Câncer de pulmão em números
* 30 mil mortes/ano no Brasil (Inca, 2024).
* 1.100 óbitos registrados na Bahia em 2023.
* É o tipo de câncer mais letal entre os tumores malignos.
* Apenas 15% dos casos são diagnosticados em estágio inicial.

Principais fatores de risco
* Tabagismo (responsável por 85% dos casos).
* Exposição ao amianto, poluição e agentes químicos.
* Histórico familiar da doença.
* Em estudo: aumento da utilização do cigarro eletrônico.

Sinais de alerta:
* Tosse persistente ou com sangue.
* Falta de ar e dor no peito.
* Rouquidão sem causa aparente.
* Perda de peso involuntária.

Tratamentos disponíveis:
* Cirurgia torácica (convencional, videotoracoscopia ou robótica).
* Quimioterapia
* Radioterapia
* Terapias-alvo e imunoterapia em casos específicos.

Prevenção: não fumar continua sendo a medida mais eficaz.

Assessoria de Imprensa:
Cinthya Brandão – Carla Santana

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Francisco Martins

O comunicólogo atua em diferentes funções, como repórter, editor, produtor, chefe de redação, etc. Também atuar na comunicação organizacional como atividades voltadas ao Marketing, Publicidade, Relações Públicas, Cinema e Vídeo, entre outras. DRT 7333/BA

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