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Riscos físicos e psicológicos: como proteger as crianças dos desafios na internet?

Psicopedagogo traz dicas e ações de combate à violência digital aplicadas no meio familiar e escolar

A interação entre crianças, adolescentes e o universo virtual, sem o devido monitoramento e controle, pode acabar levando a ambientes perigosos e propícios a diversos crimes. Recentemente, o chamado “desafio do desodorante” resultou na morte de uma menina de 8 anos e acendeu outro sinal de alerta para os riscos da internet.

Além da competição que incentiva inalar grandes quantidades do produto químico em pouco tempo, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) já identificou mais de 100 tipos de dinâmicas online que estimulam comportamentos autoagressivos. Dados do Instituto DimiCuida ainda registram a ocorrência de 56 óbitos ou ferimentos graves de pessoas com idades de 7 a 18 anos entre os anos de 2014 e 2025, em consequência desses desafios camuflados de brincadeiras inofensivas.

Diante de tal cenário, Edmundo Castilho, psicopedagogo e diretor regional do Colégio Anchieta, reforça que pais e responsáveis precisam estar atentos aos conteúdos vistos pelos filhos nas redes sociais e encontrar formas de protegê-los. “O primeiro passo é acompanhar todas as atividades online. Inclusive, existem aplicativos que ajudam a determinar as plataformas e horários de acesso. Outra dica é manter o diálogo constante sobre cyberbullying e golpes na internet, assim como trazer exemplos de bons hábitos”, recomenda.

Contribuição da escola

Um mundo hiperconectado e com celulares à disposição dentro de casa é a realidade de grande parte do público infantojuvenil em idade escolar. Por isso, segundo o profissional, as instituições de ensino devem atuar de forma preventiva, promovendo projetos de conscientização, espaços de acolhimento e iniciativas voltadas ao fortalecimento da parceria com as famílias.

“No Anchieta, por exemplo, vamos dar início a um ciclo de palestras mensais que abordarão temas ligados ao uso excessivo de telas, práticas de bullying e cyberbullying, entre outros assuntos que podem ser sugeridos pelos pais. Em convênio com o núcleo de Psicologia da UFBA, traremos profissionais para orientar e conduzir esses debates”, afirma.

O psicopedagogo também destaca a importância da formação continuada dos professores, gestores e demais funcionários, para a criação de um ambiente seguro dentro e fora da sala de aula. “Os integrantes da comunidade escolar precisam entender as questões enfrentadas pelas novas gerações neste mundo tão tecnológico, a começar pelos comportamentos perante os problemas e riscos no uso da internet”, ressalta.

Ações efetivas

De acordo com Edmundo Castilho, o trabalho de proteção contra a violência digital deve focar mais na orientação do que na punição. Como exemplo de ação educativa implementada no colégio, ele cita o projeto “O Eu, o Outro e o Mundo”, cujo objetivo é incentivar autoestima, empatia, inclusão, cultura do respeito, senso de inclusão e a resolução de possíveis conflitos desde o ensino infantil.

“A disciplina Projeto de Vida é mais um destaque. Nela, contamos com auxílio de psicólogos para engajar, garantir o senso de pertencimento e discutir temas que permeiam a vida desses jovens”, pontua o diretor.

Crédito: Divulgação

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Francisco Martins

O comunicólogo atua em diferentes funções, como repórter, editor, produtor, chefe de redação, etc. Também atuar na comunicação organizacional como atividades voltadas ao Marketing, Publicidade, Relações Públicas, Cinema e Vídeo, entre outras. DRT 7333/BA

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