Sistema de segurança também já localizou pessoas e vêm garantindo baixos índices de ocorrências na folia
Dados apresentados durante a reunião de balanço da segurança pública do quarto dia oficial do Carnaval da Bahia, realizado no Quartel dos Aflitos, na manhã desta segunda-feira (3), em Salvador, revelaram que os portais de segurança impediram, entre quinta e domingo, apenas na capital, a entrada de 3.267 itens proibidos, como facas, tesouras, garfos, algemas e chaves de fenda. As informações foram analisadas pelo coordenador do Carnaval, o vice-governador Geraldo Junior, juntamente com outras autoridades que atuam diretamente na maior festa de rua do planeta.
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O esquema montado para garantir a segurança dos foliões também localizou pessoas, cumpriu mandados de prisão e tirou de circulação 38 pessoas no pré-Carnaval e no Carnaval, através das câmaras de reconhecimento facial. Para Geraldo Junior, a integração entre os órgãos municipais e estaduais e o investimento feito pelo Governo do Estado são responsáveis pelo resultado.
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“São investimentos que iniciaram nas ações do pré-Carnaval e têm um desdobramento efetivo nos dados da segurança pública em Salvador, Região Metropolitana e interior do Estado”, garantiu o vice-governador ao ressaltar que os números refletem a folia em 120 municípios e na capital, com seus três circuitos oficiais e, neste ano, com festejos em 12 bairros.
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Mais de 37 mil agentes trabalham nas ruas. Para o secretário de segurança pública, Marcelo Werner, além dos números, é importante destacar a sensibilidade com que o efetivo tem atuado, principalmente junto ao público mais vulnerável, como o LGBTQIAPN+, mulheres e idosos.
“Temos trabalhado muito nisso, na escuta, na aproximação, entendendo que polícia é segurança pública, mas segurança pública não é só polícia. A gente precisa estar junta no propósito maior de trazer paz social, respeito ao próximo, o fomento de ações culturais, educacionais, de respeito à mulher, da não discriminação de raça e de gênero”.
Fotos: Douglas Amaral/GOVBA