Projeto da Escola Olodum levou oficinas, palestra e vivências afro para o Largo Pedro Arcanjo, fortalecendo identidade e pertencimento
O projeto África Viva, da Escola Olodum, encerrou suas atividades com uma grande celebração no Largo Pedro Arcanjo, no Pelourinho, marcando o fechamento de um ciclo de aprendizados que reafirmaram a valorização da ancestralidade africana e das tradições afro-brasileiras.

A programação começou com uma palestra potente na Casa do Olodum, conduzida pela professora Carla Pita, trazendo aos participantes a riqueza e diversidade dos países africanos, seus símbolos, bandeiras e elementos culturais. A atividade despertou reflexões sobre identidade, pertencimento e a presença viva da África na formação do povo brasileiro. Ao final, os participantes seguiram em cortejo até o Largo Pedro Arcanjo, em um trajeto simbólico de conexão e celebração.

Nos dias seguintes, oficinas práticas de dança afro, percussão e confecção de máscaras aproximaram o público das linguagens artísticas ligadas à cultura africana. As atividades, conduzidas pelos professores Geraldo Marques (percussão e ritmos africanos) e Wagner Santana (dança afro), proporcionaram momentos de vivência coletiva e fortalecimento da autoestima, especialmente entre crianças e jovens.

O ponto alto do encerramento foi a representação simbólica dos continentes africanos e suas bandeiras no Largo Pedro Arcanjo, com participação especial de alunas da Escola Olodum, emocionando o público e reafirmando o orgulho das raízes africanas.

Após a apresentação no Largo, o grupo seguiu em cortejo pelas ruas do Pelourinho até a Escola do Olodum, levando música, dança e alegria aos becos do Centro Histórico, em um ato vivo de ocupação cultural e resistência.

O África Viva deixa um legado de arte, educação e valorização cultural no Centro Histórico de Salvador, com a expectativa de novas edições que sigam semeando pertencimento, conhecimento e respeito à diversidade por meio da cultura afro-brasileira.

O Projeto África Viva foi idealizado com a missão de resgatar a ancestralidade e reafirmar que a união entre educação, cultura e pertencimento gera uma transformação identitária profundamente potente. Desde o início, acreditei, enquanto diretora e jovem liderança, que as nossas raízes são fonte de força, orgulho e construção coletiva.
No encerramento do projeto, ficou evidente que cada estudante viveu um reencontro consigo mesmo e com sua história. Através da arte, do corpo em movimento, dos tambores e das bandeiras africanas, nossos alunos não apenas aprenderam, eles se reconheceram, se reinventaram e se empoderaram. E com isso temos a certeza de que conseguimos a nossa maior meta: transformar”, destaca Linda Rosa Rodrigues, diretora da Escola Olodum.
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Assessoria de comunicação da Banda, Bloco e Escola Olodum – LABORATÓRIO DA NOTÍCIA
Crédito das Fotos: FOTO DIVULGAÇÃO/ Aquariumfilmes