Além de procedimentos técnicos, empresas integram de forma transversal a temática na cultura organizacional
Celebrado nesta quarta-feira, 17, o Dia Mundial da Segurança do Paciente chama a atenção para a importância das melhores práticas na jornada de cuidado com a saúde. São procedimentos que envolvem uma série de medidas adotadas, que vão desde o planejamento das unidades, com a definição de pisos antiderrapantes, até o sigilo com as informações, passando pelos procedimentos de coleta das amostras de sangue.
Em empresas como o Grupo Sabin, que atua na Bahia com a marca Sabin Diagnóstico e Saúde, a empresa de Atenção Primária, Amparo Saúde, e a plataforma de serviços de saúde Rita Saúde, a segurança do paciente vai além da infraestrutura e procedimentos técnicos. “Elevamos a questão para ser parte da cultura da empresa, em todos os níveis”, afirma a presidente-executiva do Grupo Sabin, Lídia Abdalla.
A Universidade Corporativa do Sabin (Unisabin) é um dos canais para disseminação dessa cultura com a disponibilização de cursos sobre os protocolos de segurança do paciente. O conteúdo integra a trilha obrigatória para todos os mais de sete mil colaboradores do Grupo, que atuam em 14 estados e no Distrito Federal, onde está a sede da empresa.
Durante a formação, os profissionais aprendem sobre como identificar e implementar práticas de gerenciamento de riscos focadas na segurança do paciente, colaborar efetivamente para promover uma cultura organizacional orientada à segurança e à qualidade dos serviços prestados, além de aprimorar a troca de informações críticas relacionadas à segurança e ao bem-estar dos pacientes.
“Desenvolvemos nossas estratégias com base nos princípios do empoderamento do paciente e da transparência. Nossos protocolos são construídos sempre considerando os direitos dos pacientes, como a acessibilidade, privacidade, segurança, dignidade e respeito à diversidade, sigilo total das informações pessoais e consentimento dos procedimentos a serem realizados, quando aplicável”, explica a gerente de Qualidade e Sustentabilidade, Maria Alice Escalante.
A empresa possui o Núcleo de Segurança do Cliente (NSP), formado por um grupo integrado por representantes de diversas áreas da empresa com a função de implementar as melhores práticas na jornada de cuidado do cliente. Os protocolos são baseados em diretrizes internacionais e aplicados a todos os serviços de saúde do Grupo Sabin.
Ainda por meio da Comunicação Interna do Sabin, o NSP mantém também os colaboradores atualizados, garantindo que as informações sobre a aplicação correta dos protocolos sejam divulgadas oportunamente e com precisão nas operações em todas as 78 cidades onde a empresa atua no país.
Herbert William, gestor do Sabin Diagnóstico e Saúde em Salvador, destaca que as ações internas desenvolvidas pela empresa ajudam a ampliar a segurança do paciente tanto no atendimento nas unidades físicas como no serviço domiciliar em cada cidade onde o Sabin possui operações. “A adoção de medidas voltadas à segurança do paciente é imprescindível para garantir um atendimento de qualidade e reduzir riscos para os pacientes e para os colaboradores. Isso porque, quando seguimos protocolos bem definidos e investimos na capacitação das equipes, conseguimos prevenir falhas e promover um ambiente mais seguro e confiável para todos”, pontua.
Gestão de processos
Para fortalecer ainda mais as medidas, Sabin possui um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), responsável pela gestão e padronização de processos, com o objetivo de controlar e minimizar riscos e de garantir o compromisso com a segurança do paciente, dos colaboradores e de sua rede de relacionamento. A seriedade e o compromisso da empresa com esta agenda se refletem nas oito certificações que compõem anualmente o robusto cronograma de auditorias externas na sede do Grupo Sabin, em Brasília, e nas regionais pelo Brasil.
“Temos uma equipe corporativa responsável por desdobrar as ações indicadas pela sede. Além disso, o nosso time de Gestão da Qualidade atua na preparação e formação de auditores internos locais, que avaliam, entre outros pontos, os requisitos de segurança dos pacientes”, ratifica Maria Alice.
Além das auditorias internas, o Sabin passa periodicamente por avaliações de auditores independentes para manutenção ou obtenção de certificações e acreditações, como PALC (Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos), emitido pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica; CAP, do Colégio Americano de Patologistas; e PADI (Programa de Acreditação em Diagnóstico por Imagem) do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem. Em todas essas auditorias, a segurança do paciente é um dos itens mais relevantes.
Foto: Acervo Sabin