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Entenda como a IA tem transformado o mercado de trabalho

Especialistas alertam que profissionais de áreas como programação, saúde, engenharia e mobilidade devem se adaptar ao uso da IA em seu cotidiano

A Inteligência Artificial vem transformando a forma como as pessoas lidam com suas profissões. Uma pesquisa divulgada pelo GetApp revela que 1 em cada 4 brasileiros usam a IA generativa em seu trabalho todos os dias, seja para aumento da produtividade ou melhorar a eficiência em suas funções.

Professor do curso de Tecnologia da Informação da Universidade Salvador (UNIFACS), Adailton Cerqueira Junior alerta para a importância de questões como a ética no uso da IA. “Como ela tem impacto profundo nas decisões que afetam a vida das pessoas, é fundamental garantir que os sistemas operem com base em valores humanos, como justiça, privacidade, autonomia e segurança”, opina.

Porém, esse avanço da IA tem aumentado o medo de que postos de trabalhos sejam extintos. E o temor não é infundado: o McKinsey Global Institute divulgou um levantamento com estimativa de que a Inteligência Artificial deve automatizar cerca de 800 milhões de empregos até 2030. Mas, apesar de parecer um cenário apocalíptico, a previsão é, também, do surgimento de novas funções e profissões.

Impacto no mercado de trabalho

Para o professor Adailton Cerqueira Junior, a Inteligência Artificial tem impulsionado setores como programação, saúde, finanças e comunicação. Além disso, empresas de tecnologia, universidades e laboratórios de pesquisa também têm sido impactados na forma como desenvolvem suas atividades. Assim, além de otimizar tarefas, a IA passa a gerar novas funções e demandas.

Desse modo, profissionais com conhecimento técnico em ciências de dados, estatísticas e programação tendem a ser valorizados, mas não são os únicos. Desde especialistas em infraestrutura e computação em nuvem até em engenharia de prompt (profissional especializado em criar, ajustar e otimizar instruções para IAs generativas) também ganham espaço nesse novo cenário.

“É importante possuir habilidades, como resolução de problemas, raciocínio lógico e metodologia de pesquisa para se destacar”, complementa Adailton Cerqueira Junior. E o conhecimento em IA já se tornou uma habilidade essencial para muitas profissões. A UNIFACS, integrante do Ecossistema Ânima, por exemplo, inicia ainda em 2025 o seu novo curso de Inteligência Artificial, preparando os estudantes para esse novo campo de trabalho.

Engenharia e mobilidade

Para além dos profissionais especializados em lidar com as Inteligências Artificiais, diversas áreas serão impactadas pelas novas tecnologias. Na engenharia, por exemplo, a IA otimiza processos de projeto, monitoramento e manutenção de obras, além de apoiar tomadas de decisões com base em grande volume de dados.

Já na mobilidade, a IA impulsiona soluções como veículos autônomos, sistemas inteligentes de transporte e gestão de tráfego em tempo real, promovendo maior eficiência, segurança e sustentabilidade. “Essas inovações estão moldando cidades mais inteligentes e conectadas, com impactos diretos na qualidade de vida da população”, afirma Raissa da Matta, coordenadora dos cursos de Engenharia e do novo curso de Mecânica para Veículos da UNIFACS.

Desse modo, o mercado passa a procurar por engenheiros capazes de dialogar com áreas, como a ciência da computação, automação e sustentabilidade. No segmento de tecnologia veicular, por exemplo, é preciso buscar formação sólida em engenharia, especialmente nas áreas mecânica, elétrica e em controle e automação, mas também estar alinhado com os princípios de sustentabilidade e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Para Raissa da Matta, os segmentos de engenharia e mobilidade estão priorizando profissionais com competências digitais, capazes de lidar com automação, IA, IoT (internet das coisas) e análise de dados. “É essencial acompanhar as tendências da indústria 4.0 e combinar conhecimentos técnicos com competências em eletrônica embarcada, IA e ciência em dados, sempre com uma visão voltada para a mobilidade sustentável”, finaliza a professora.

Crédito: Divulgação

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Francisco Martins

O comunicólogo atua em diferentes funções, como repórter, editor, produtor, chefe de redação, etc. Também atuar na comunicação organizacional como atividades voltadas ao Marketing, Publicidade, Relações Públicas, Cinema e Vídeo, entre outras. DRT 7333/BA

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